Feliz 31 de outubro para todos! Que a Grande Abóbora traga os melhores e mais sinceros presentes que vocês possam desejar! Um deles já está aqui: a última parte deste conto! Então, sem mais delongas, vamos a ela: nos falamos de novo a seguir!
Ao sair de casa para ir atrás do irmão, Davi não esperava muita dificuldade para encontrá-lo. Não imaginava que Mateus usaria o mesmo truque que tantas vezes lhe tinha dado a vitória nos jogos de esconde-esconde quando pequenos: fazer o outro pensar que tinha ido para um lado quando, na verdade, fora pelo lado oposto. Assim, o irmão mais velho passou horas procurando-o na parte errada da mata.
Quando estava quase desistindo, ouviu um ruído entre as folhagens. Apontou o farolete naquela direção, mas não viu nada além de árvores. O ruído soou novamente, desta vez um pouco acima de onde estava. “Devem ser macacos”, pensou. E como estava próximo ao ribeirão, decidiu aproveitar para matar a sede.
Ao chegar à beira da água, apagou a lanterna a fim de economizar as baterias. Não sabia quanto ainda precisaria delas. A noite estava clara, e o ribeirão, de águas tranquilas, refletia a imagem da lua cheia no céu.
Exceto pelo ruído da própria água, o silêncio era absoluto. Nenhuma coruja, nenhum inseto, nem mesmo a brisa faziam qualquer barulho. Davi achou aquilo estranho. Foi quando, novamente, ouviu alguma coisa se mexendo nas folhagens atrás dele. Rapidamente, ligou o farolete e o apontou para a floresta. O que viu fez com que seus poucos fios de cabelo se arrepiassem.