A mitologia brasileira como você (quase) nunca viu. Provavelmente.

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Contos do Baquara: O Sucessor – Final

E finalmente, trazemos hoje a última parte deste conto que – confesso – é um dos meus favoritos. E eu gostaria de aproveitar para agradecer aqui àqueles que primeiramente tornaram possível a mim escrevê-lo: meus pais.

Eu nunca vivi na roça, nem tenho uma avó que gostasse de contar histórias. Mas graças a meus pais, eu tive a chance de conhecer ao menos um pouco da vida no campo, quando criança. Os sítios que nós visitávamos serviram como a maior inspiração não só para este conto, mas também para outro – que será publicado aqui em breve, fiquem de olho! Então, sim, quero agradecer aos meus pais por terem me proporcionado essa experiência na infância – experiência que, hoje, tenho a impressão de que poucas crianças podem ter.

De qualquer forma, vocês verão, ao ler esta última parte, que o meu curupira é… um pouco diferente daquilo que nós conhecemos. Tomei a liberdade de modificar ligeiramente sua história para tentar responder a um questionamento que sempre me incomodou: se ele é uma criatura tão poderosa, por que razão as florestas estão cada vez ocupando menos espaço? Será que o guardião falhou em sua missão? Aqui, eu tento encontrar uma explicação para isso. Afinal, não podemos simplesmente aceitar que um de nossos maiores mitos seja apenas um fracassado, não é?

Enfim, chega de falatório e vamos ao que interessa. Nos encontramos aqui, no próximo Contos do Baquara! Até lá! (mais…)

Contos do Baquara: O Sucessor, parte 3

E lá vamos nós, com a terceira parte deste conto que é um dos meus favoritos pessoais. Quero saber a opinião de você, leitor: está gostando? Não está gostando? Não suporta mais ver essas histórias? Não se aguenta de curiosidade para saber o final? Deixe seu comentário! O feedback dos leitores é extremamente importante para nós!

Lembrando que estes contos, embora não tenham impacto direto sobre a saga principal (a respeito da qual eu falarei mais num futuro próximo, se Deus quiser!), se passam no mesmo universo dela; portanto, considerem-nos como uma espécie de aperitivo para a história de Febê e seus companheiros.

Lembrando também que se você perdeu as primeiras duas partes, pode conferi-las clicando aqui e aqui!

Boa leitura! (mais…)

Contos do Baquara: O Sucessor, parte 2

Fala galera! Ficamos sem atualização nos últimos dias devido à Semana Santa e tal, mas estamos aqui novamente com a segunda parte deste conto. Caso queiram (re)ler a primeira, cliquem aqui. Não deixem de comentar o que estão achando dele! Sem mais delongas, vamos à história! (mais…)

Contos do Baquara: O Sucessor, parte 1

Daê galera! Voltamos com mais um Conto do Baquara! Vocês estavam ansiosos por isso, não estavam? Hein? É, eu sei que estavam! Então não vou falar muito. Apenas quero deixar aqui um agradecimento a meus pais, que me proporcionaram a oportunidade de, na infância, conhecer os lugares que serviram de inspiração para o sítio de Vó Alda. A propriedade de seus amigos e compadres (hoje, infelizmente, inacessível a nós desde que eles se mudaram para a cidade) não era exatamente um Pica-Pau Amarelo, mas na imaginação de uma criança (que gosta de se imaginar como uma das últimas que teve a oportunidade de crescer em contato com esses ambientes), foi o suficiente. Obrigado!

E agora, sem mais delongas… vamos ao Conto! (mais…)

Contos do Baquara: A Vendedora e o Lobisomem, parte 1

FALA GALERA! Tudo certo? Peço desculpas pela ausência de postagens no(s) último(s) mês(es), mas a vida anda corrida e nem sempre o sucesso de nossos planos depende apenas de nós mesmos. Mas agora eu encerrei um compromisso de mais de dois anos e pretendo dedicar mais tempo à saga. Por isso, sem mais delongas, vamos à primeira parte do conto de hoje!

O Lobisomem sempre foi o monstro – nacional ou não – que mais me instilou medo (isto é, até eu começar a prestar atenção no atual cenário político mundial, mas isto não vem ao caso). Assim, nada mais natural que eu o escolhesse, nesta Quaresma, para dar início à série dos Contos do Baquara aqui no blog. Para este conto, claro que escolhi mostrar a versão brasileira do mito, na qual o sujeito é amaldiçoado por ter tido o infortúnio de ter sete irmãos ou irmãs mais velhos (como se isso, por si só, já não fosse maldição suficiente). Parece uma superstição boba e até mesmo simplória, mas nem por isso o sofrimento do personagem principal – e mais ainda: de sua família – é menor do que se ele fosse filho único e tivesse sido mordido por outro lobisomem.

O título, obviamente, é uma referência ao clássico O Coronel e o Lobisomem, de José Cândido de Carvalho. Então, sem mais delongas, vamos à história!

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