A mitologia brasileira como você (quase) nunca viu. Provavelmente.

Como vocês já devem saber, o principal objetivo do projeto Baquara é resgatar as versões originais dos mitos mais sanguinários de nosso folclore. Não é uma tarefa fácil. Especialmente porque quando falamos em folclore brasileiro a reação das pessoas costuma ser algo entre “aff, que coisa mais chata” e “ah, sim, Monteiro Lobato e Mauricio de Sousa, né? Lembro quando a gente fazia cartazes sobre isso na segunda série”. Uns poucos reagem com maior empolgação, geralmente aqueles para quem os pais ou avós contavam essas histórias na infância. Esses, naturalmente, não foram tão afetados pela, digamos, politicamentecorretização – pra não dizer infantilização mesmo – de nossos mitos. Mas nem sempre foi assim… Continue lendo »

E finalmente trazemos a terceira – e última – parte deste conto que apresentou uma versão diferente do Lobisomem tradicional. Se você gostou, divulgue para seus amigos! Voltaremos em breve com mais Contos do Baquara; enquanto isso, não deixem de comentar, compartilhar e curtir nossa página no Facebook!

Ah, e para quem não leu as primeiras partes, basta clicar AQUI e AQUI!

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E aí galera, tudo beleza? Estamos aqui com a segunda parte deste conto que já está causando uma sensação na internet… uma sensação de frustração porque até agora ninguém comentou nada sobre ele. Mas whatever, isso não vai me impedir de continuar postando. E um dia isto aqui se tornará uma franquia cult, vocês vão ver. Ou não.

De qualquer forma, fiquem com a segunda parte da história. Caso queiram (re)ler a primeira, cliquem AQUI! See ya o/

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FALA GALERA! Tudo certo? Peço desculpas pela ausência de postagens no(s) último(s) mês(es), mas a vida anda corrida e nem sempre o sucesso de nossos planos depende apenas de nós mesmos. Mas agora eu encerrei um compromisso de mais de dois anos e pretendo dedicar mais tempo à saga. Por isso, sem mais delongas, vamos à primeira parte do conto de hoje!

O Lobisomem sempre foi o monstro – nacional ou não – que mais me instilou medo (isto é, até eu começar a prestar atenção no atual cenário político mundial, mas isto não vem ao caso). Assim, nada mais natural que eu o escolhesse, nesta Quaresma, para dar início à série dos Contos do Baquara aqui no blog. Para este conto, claro que escolhi mostrar a versão brasileira do mito, na qual o sujeito é amaldiçoado por ter tido o infortúnio de ter sete irmãos ou irmãs mais velhos (como se isso, por si só, já não fosse maldição suficiente). Parece uma superstição boba e até mesmo simplória, mas nem por isso o sofrimento do personagem principal – e mais ainda: de sua família – é menor do que se ele fosse filho único e tivesse sido mordido por outro lobisomem.

O título, obviamente, é uma referência ao clássico O Coronel e o Lobisomem, de José Cândido de Carvalho. Então, sem mais delongas, vamos à história!

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Não é segredo para ninguém (o que também não quer dizer que todo mundo sabe) que eu sou fã inveterado da franquia japonesa dos Super Sentai. Alguns de vocês certamente os conhecem: alguns deles (nomeadamente Changeman, Maskman, Flashman e Goggle V) foram trazidos para o Brasil na década de 1980 e são lembrados até hoje pelos fãs saudosistas. A partir de Zyuranger, em 1992, os Super Sentai passaram a ser, em vez de simplesmente dublados, adaptados totalmente para o público ocidental sob o nome de Power Rangers.

Ao longo de seus quase quarenta anos de existência, a franquia utilizou-se dos mais variados temas. De carros de corrida a viagens no tempo; de dinossauros a naves espaciais; de agências de espionagem a anjos guardiões; de ninjas a piratas: praticamente tudo o que se possa imaginar já foi utilizado de alguma forma para dar vida às histórias dos super heróis coloridos com robôs gigantes. Inclusive mitologias de fora do Japão.

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Fala, galera! Tudo bem? Então, primeiramente peço desculpas por deixar o blog (e a fanpage) sem atualização por tanto tempo. Prometo tentar aumentar a frequência dos posts por aqui. Esse será, por que não?, meu propósito de ano novo!

E falando em ano novo… trouxe hoje um conto que escrevi especialmente pensando na proximidade desta data! Na verdade era pra ter sido um conto de Natal, mas problemas pessoais me impediram de terminá-lo até a semana passada, então eu fiz apenas algumas adaptações. É um conto um pouco mais “dark” do que eu usualmente escrevo, então espero que gostem!

E de mais a mais… muito obrigado a todos que têm apoiado o projeto! Vamos ver se no ano que vem já temos o primeiro volume de Baquara editado e impresso. Agora, sem mais delongas, vamos ao conto! Um ótimo 2015 a todos!

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A Mula-sem-Cabeça é, sem dúvida alguma, uma das mais assustadoras criaturas da mitologia brasileira. Na minha opinião, em termos de assombragem (se é que existe essa palavra, e se não existia fica existindo), ela só perde para o Lobisomem, empata com o Mapinguari e chega bem perto da minha professora de Português da sexta série.

Recentemente, a revista Mundo Estranho publicou um especial chamado Guia Completo das Feras. Entre outras coisas, ele traz descrições detalhadas sobre como seria a anatomia de algumas criaturas mitológicas – e claro que a nossa querida (ou não) Mula não ficou de fora. Confiram abaixo como funciona o corpo desse incrível ser!

Anatomia da Mula-sem-Cabeça

Clique na imagem para abri-la no tamanho original

Assustador ou não?

Notas:

  1. Pensei em incluir alguns políticos brasileiros na lista de seres assustadores, mas desisti. Prefiro manter este projeto apartidário e sem pretensões políticas. Sem contar que a Dilma desbancaria fácil, fácil qualquer assombração.
  2. Dona Josefa foi provavelmente a melhor professora de Português que eu conheci, mas isso não muda o fato de que todo mundo tinha medo dela.
  3. (Sério, vocês conseguem imaginar a aparência da Dilma ao acordar de manhã?)

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A festa de aniversário tinha sido perfeita. Aliás, a vida era perfeita. “Perfeita demais”, pensou Samanta, sabendo que devia sentir algum tipo de remorso por reclamar de ter tudo quando tantas crianças da sua idade passavam fome, eram obrigadas a trabalhar em condições desumanas e outras coisas ainda piores. Mas não sentia remorso algum. Sentia-se, isso sim, um pouco deslocada.

Com essas palavras, Djota Carvalho inicia uma das mais loucas aventuras envolvendo a mitologia brasileira nos últimos tempos. Fã assumido de J. K. Rowling e Terry Pratchett (TERRY PRATCHETT, P*RRA!!), o autor traz uma história instigante, divertida e gostosa de se ler. Continue lendo »

Feliz Dia do Saci! Ou das Bruxas, como preferirem. A partir de agora, está oficialmente dada a largada para o lançamento do mais inovador projeto literário do Brasil dos últimos tempos! Aqui, eu vou contar um pouco sobre como surgiu essa ideia e o que exatamente eu pretendo com isso. Portanto, prestem atenção!

Créditos da imagem: Eduardo Ferigato e Ricardo Riamonde

Créditos da imagem: Eduardo Ferigato e Ricardo Riamonde

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Início

Olá.

Sejam bem-vindos ao blog da saga que vai revolucionar o cenário literário nacional… ou não.

Por enquanto ainda estamos em fase de testes (e quando eu digo “estamos”, o que quero dizer é “estou”, pois sou apenas uma pessoa para cuidar disto aqui), mas a previsão é que ele esteja completado e lançado oficialmente no dia 31 de outubro, Dia do Saci – ou Dia das Bruxas, se você preferir.

Até lá, curtam nossa fan-page no Facebook e fiquem ligados para maiores atualizações a qualquer momento!