Contos do Baquara: O Sucessor – Final
E finalmente, trazemos hoje a última parte deste conto que – confesso – é um dos meus favoritos. E eu gostaria de aproveitar para agradecer aqui àqueles que primeiramente tornaram possível a mim escrevê-lo: meus pais.
Eu nunca vivi na roça, nem tenho uma avó que gostasse de contar histórias. Mas graças a meus pais, eu tive a chance de conhecer ao menos um pouco da vida no campo, quando criança. Os sítios que nós visitávamos serviram como a maior inspiração não só para este conto, mas também para outro – que será publicado aqui em breve, fiquem de olho! Então, sim, quero agradecer aos meus pais por terem me proporcionado essa experiência na infância – experiência que, hoje, tenho a impressão de que poucas crianças podem ter.
De qualquer forma, vocês verão, ao ler esta última parte, que o meu curupira é… um pouco diferente daquilo que nós conhecemos. Tomei a liberdade de modificar ligeiramente sua história para tentar responder a um questionamento que sempre me incomodou: se ele é uma criatura tão poderosa, por que razão as florestas estão cada vez ocupando menos espaço? Será que o guardião falhou em sua missão? Aqui, eu tento encontrar uma explicação para isso. Afinal, não podemos simplesmente aceitar que um de nossos maiores mitos seja apenas um fracassado, não é?
Enfim, chega de falatório e vamos ao que interessa. Nos encontramos aqui, no próximo Contos do Baquara! Até lá! (mais…)