A mitologia brasileira como você (quase) nunca viu. Provavelmente.

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Esclarecimentos, desculpas e mais

Bom dia, galera! Depois de quatro meses, finalmente temos uma novidade (sacis já deveriam estar arrancando a perna de impaciência). Mas antes de irmos a ela, alguns esclarecimentos.

Nos últimos meses, muitas coisas têm acontecido na minha vida – nem todas elas boas. Por causa disso, estou com dificuldades de encontrar tempo, inspiração e, principalmente, ânimo para escrever. Não vou entrar em detalhes, mas posso dizer que o projeto da saga Baquara definitivamente não parou! Apenas quero pedir desculpas se, pelos próximos meses, as coisas derem uma esfriada. Vou fazer o possível para evitar isso, mas nada é garantido. Agora, sim, às novidades:

Já há alguns meses estava com uma ideia de divulgação através de vídeos. Mas não tinha conseguido colocá-la em prática… até agora! Contemplem, portanto, o primeiro audioconto do nosso projeto! Agradecimentos especiais a todos que fizeram possível torná-la realidade: meus pais, minha irmã, meu sobrinho e todos os meus amigos que gastaram seu tempo e esforço para gravar as vozes dos personagens. E a você, que lê estas linhas, que também é alguém essencial para o sucesso deste projeto!

Agora, sem mais delongas, fiquem com o audioconto. Esperamos que gostem! E não esqueçam: se ainda não curtiram a nossa página no Facebook, curtam para ficarem por dentro das novidades!

Contos do Baquara: O Sucessor – Final

E finalmente, trazemos hoje a última parte deste conto que – confesso – é um dos meus favoritos. E eu gostaria de aproveitar para agradecer aqui àqueles que primeiramente tornaram possível a mim escrevê-lo: meus pais.

Eu nunca vivi na roça, nem tenho uma avó que gostasse de contar histórias. Mas graças a meus pais, eu tive a chance de conhecer ao menos um pouco da vida no campo, quando criança. Os sítios que nós visitávamos serviram como a maior inspiração não só para este conto, mas também para outro – que será publicado aqui em breve, fiquem de olho! Então, sim, quero agradecer aos meus pais por terem me proporcionado essa experiência na infância – experiência que, hoje, tenho a impressão de que poucas crianças podem ter.

De qualquer forma, vocês verão, ao ler esta última parte, que o meu curupira é… um pouco diferente daquilo que nós conhecemos. Tomei a liberdade de modificar ligeiramente sua história para tentar responder a um questionamento que sempre me incomodou: se ele é uma criatura tão poderosa, por que razão as florestas estão cada vez ocupando menos espaço? Será que o guardião falhou em sua missão? Aqui, eu tento encontrar uma explicação para isso. Afinal, não podemos simplesmente aceitar que um de nossos maiores mitos seja apenas um fracassado, não é?

Enfim, chega de falatório e vamos ao que interessa. Nos encontramos aqui, no próximo Contos do Baquara! Até lá! (mais…)

Contos do Baquara: A Vendedora e o Lobisomem, parte 1

FALA GALERA! Tudo certo? Peço desculpas pela ausência de postagens no(s) último(s) mês(es), mas a vida anda corrida e nem sempre o sucesso de nossos planos depende apenas de nós mesmos. Mas agora eu encerrei um compromisso de mais de dois anos e pretendo dedicar mais tempo à saga. Por isso, sem mais delongas, vamos à primeira parte do conto de hoje!

O Lobisomem sempre foi o monstro – nacional ou não – que mais me instilou medo (isto é, até eu começar a prestar atenção no atual cenário político mundial, mas isto não vem ao caso). Assim, nada mais natural que eu o escolhesse, nesta Quaresma, para dar início à série dos Contos do Baquara aqui no blog. Para este conto, claro que escolhi mostrar a versão brasileira do mito, na qual o sujeito é amaldiçoado por ter tido o infortúnio de ter sete irmãos ou irmãs mais velhos (como se isso, por si só, já não fosse maldição suficiente). Parece uma superstição boba e até mesmo simplória, mas nem por isso o sofrimento do personagem principal – e mais ainda: de sua família – é menor do que se ele fosse filho único e tivesse sido mordido por outro lobisomem.

O título, obviamente, é uma referência ao clássico O Coronel e o Lobisomem, de José Cândido de Carvalho. Então, sem mais delongas, vamos à história!

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Um conto de Natal… ou quase isso.

Fala, galera! Tudo bem? Então, primeiramente peço desculpas por deixar o blog (e a fanpage) sem atualização por tanto tempo. Prometo tentar aumentar a frequência dos posts por aqui. Esse será, por que não?, meu propósito de ano novo!

E falando em ano novo… trouxe hoje um conto que escrevi especialmente pensando na proximidade desta data! Na verdade era pra ter sido um conto de Natal, mas problemas pessoais me impediram de terminá-lo até a semana passada, então eu fiz apenas algumas adaptações. É um conto um pouco mais “dark” do que eu usualmente escrevo, então espero que gostem!

E de mais a mais… muito obrigado a todos que têm apoiado o projeto! Vamos ver se no ano que vem já temos o primeiro volume de Baquara editado e impresso. Agora, sem mais delongas, vamos ao conto! Um ótimo 2015 a todos!

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